ORCHIDACEAE

Habenaria umbraticola Barb.Rodr.

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Habenaria umbraticola (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

84.181,249 Km2

AOO:

28,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

​A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina (Barros et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Habenaria umbraticola</i> apresenta distribuição relativamente ampla no domínio da Mata Atlântica, e está representada em algumas Unidades de Conservação de proteção integral.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

​Descrita originalmente na obra Genera et Species Orchidearum Novarum 1: 156. 1877., a espécie se assemelha a H. nemorosa, mas aparentemente se distinguem pelas folhas menos desenvolvidas e flores menores. A separação entre H. umbraticola e H. piraquensis ainda não foi totalmente entendida (Batista et al., 2011).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: ​Ocorre em Formações Campestres (Barros, Rodrigues; Batista, 2009).
Habitats: 4 Grassland
Detalhes: ​Planta herbácea, terrícola; ocorrem em Formações Campestres (Barros, Rodrigues; Batista, 2009) associadas ao Domínio Fitogeográfico Mata Atlântica (Barros et al., 2012). A grande maioria das espécies da família Orchidaceae são perenes, hermafroditas e anemocóricas (Barros, com. pess.).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
​A retirada da cobertura vegetal do Domínio Fitogeográfico (Mata Atlântica) no qual a espécie ocorre, visando a utilização da área para a agricultura, pastagem, extração de madeira e ocupação humana ao longo dos últimos dois séculos causou a grande maioria da destruição verificada atualmente, restando hoje cerca de 7% a 8% de sua área original. Devido à ocupação urbana e agrícola, as áreas de mata estão cada vez mais isoladas umas das outras, formando pequenas "ilhas" de vegetação nativa. Desta forma, a maioria das espécies que vivem nesses fragmentos formam populações isoladas de outras que se situam em outros fragmentos. Para muitas espécies, a área agrícola ou urbana circundante pode significar uma barreira intransponível, o que altera de maneira irreversível o fluxo gênico entre as populações e compromete a perpetuação destas na natureza (Galindo-Leal; Câmara, 2003).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​A espécie foi considerada Extinta (EX) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do estado de São Paulo (SMA-SP, 2004).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​A espécie foi considera Em Perigo (EN) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do estado do Paraná (SEMA-GTZ/ PR, 1995).